É possível concordar com a saída de Fernando Diniz do São Paulo, mas e agora?
O primeiro mês da gestão Julio Casares no São Paulo foi horroroso. É possível citar aspectos críticos em diversas áreas, mas vou limitar o texto ao futebol, cujo o técnico, Fernando Diniz, acabou de ser demitido, pois a torcida despreza outros setores, mesmo sendo fácil avaliar que têm impacto em campo.
Ela herdou o time na liderança do Campeonato Brasileiro, e agora, após as mudanças que fez, a campanha é de rebaixado. Mera coincidência apenas para quem vive em outro mundo.
É óbvio que a nova gestão falhou no gerenciamento da crise no time. E teve mais. Era necessário segurar o seu eleitor que detesta Leco, pois tinha cargo no governo de Aidar (sou capaz de apostar que ganhará o perdão do conselho), e nunca engoliu a forma como perdeu o poder, para não atrapalhar o sucesso do futebol.
Ressalto que o São Paulo estaria em situação parecida com a do Cruzeiro se, na época, nada fosse feito.
Fabio Luciano diz que não demitiria Diniz agora; assista
Em campo
Eu nunca apostei no título. Dizia que era possível, mas com pequena chance.
Por outro lado, essa hipótese era bem maior que, do nada, ter a penúltima campanha do torneio, como acontece desde a mudança de mandatário.
Essencial para a evolução
Após o estrago enorme, é importante começar a acertar. A única hipótese para Diniz continuar, na avaliação dos atuais cartolas, era ele ser campeão.
Então, se pretendiam demitir o técnico após o fim do Brasileiro, a antecipação pode ser útil, se acertarem na escolha do sucessor e caso o mesmo seja apresentado o quanto antes, quiçá antes da próxima rodada.
Após a mudança
Se for um gringo como tem sido especulado, terá possibilidade de conhecer o elenco e o peculiar ambiente, pedir novos atletas e tudo mais que ajudará na formação da equipe.
Jogadores serão negociados, como Daniel Alves virou oponente após confrontar a política interna, há forte tendência para sair, e a Libertadores será em março.
Por isso, a preparação tem que começar. Já está atrasada. É para ontem.
E o torcedor?
O torcedor terá que esperar. Usar a bendita paciência. Em breve será possível avaliar se tudo será positivo. Recomendo a sabedoria.
Caso o serviço seja realizado pela metade, enfatizando a parte do populismo, aumentará a hipótese de ser ineficaz. Outro equívoco da gestão que, em tempo recorde, acumulou tropeços que foram empecilhos para o sucesso do futebol.
Nada citei sobre a opção de Raí ser mandado embora. Isso já tinha sido avisado. Entra no pacote das medidas que, para serem práticas, eram para ser anunciadas somente no fim da atual temporada.

É possível concordar com a saída de Fernando Diniz do São Paulo, mas e agora?
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