Principal surpresa do US Open em 2023, Ben Shelton terá a dura missão de encarar Novak Djokovic na semifinal do torneio, em partida que terá transmissão ao vivo pela Bacará Ao Vivo no Star+. Apesar de ser uma das maiores promessas do tênis mundial, o jovem norte-americano revelou que seu esporte favorito quando criança era outro.
Durante praticamente toda a infância, Shelton foi apaixonado pelo futebol americano. Enquanto o pai, Bryan Shelton, que foi jogador profissional da ATP, dava aulas de tênis na Universidade de Georgia Tech, o jovem Ben aproveitava para ficar andando de bicicleta e lançando a bola oval pelo campus.
O fanatismo do ainda muito jovem Shelton pelo futebol americano era tanto que ele conhecia todos os grandes atletas universitários e também os astros da NFL, além de praticar o esporte e sonhar em ser um profissional no futuro. Inclusive, Calvin Johson, o ‘Megatron’, que era um de seus grandes ídolos na época, acabou comparecendo à sua festa de aniversário e dando uma bola autografada de presente.
O recebedor atuou entre 2004 e 2006 por Georgia Tech antes de virar lenda do Detroit Lions e da NFL. Assim, durante sua época universitária, ele acabou conhecendo a família Shelton.
Quando mais estava apegado ao futebol americano, Ben sofreu uma grande transformação em sua vida. Em 2012, seu pai, Bryan acabou aceitando o cargo de treinador de tênis na Universidade da Flórida e se mudou com a família para Gainesville.
Já adolescente, Ben percebeu que teria mais acessos e facilidades se acabasse mudando de esporte. E foi assim que o jovem mergulhou no mundo do tênis. Contudo, todos esses anos praticando futebol americano não foram em vão.
Graças aos lançamentos que fazia quando era quarterback, Ben conseguiu desenvolver um saque poderoso, que hoje assombra o mundo profissional da ATP. No US Open de 2023, ele detém o serviço mais rápido, quando acertou um a 240 km/h, ficando muito perto do recorde de todas as edições, que é de Andy Roddick (245 km/h).
O sucesso do tenista de 20 anos foi praticamente instantâneo. Ele foi campeão universitário nos Estados Unidos e "chocou" o mundo do tênis no Australian Open deste ano, quando, logo em seu primeiro torneio internacional, avançou até as quartas de final.
O norte-americano chamou tanta atenção que agora é até patrocinado pela marca da lendário Roger Federer.
Agora no US Open, ele tem a chance de fazer sua primeira final de Grand Slam. Porém, para isso, ele terá a indigesta missão de vencer o multicampeão Djokovic, que recuperou o posto de primeiro colocado do ranking da ATP.
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