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Marcos Braz deixa delegacia após briga com torcedor do Flamengo, que vai fazer exame de corpo de delito no IML

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Vice-presidente geral e jurídico do Flamengo diz que Braz sofreu 'ação premeditada': 'Ele é a vítima' (0:50)

Rodrigo Dunshee falou com os jornalistas após Marcos Braz deixar delegacia no Rio de Janeiro (0:50)

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, deixou a 16ª delegacia policial na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após prestar depoimento sobre a briga em que se envolveu com um torcedor do clube em um shopping.

O torcedor agredido pelo dirigente é Leandro Campos da Silveira Gonçalves Junior, de 22 anos, que trabalhava no local no momento da confusão. Ele também esteve na delegacia e agora vai fazer exame de corpo de delito para saber o grau da lesão.

Após o depoimento, Ani Luizi, advogada de Leandro, falou brevemente com os jornalistas e confirmou que ele esteve no hospital Lourenço Jorge, também na Barra da Tijuca, mas que ainda não realizou o exame de corpo de delito.

''Fez os primeiros procedimentos, colocou curativo. Porém, agora precisa comparecer até o Instituto Médico Legal para realizar o exame de corpo de delito e verificar a gravidade da lesão'', afirmou a advogada.

''Ele estava passeando e acabou encontrando o Marcos (Braz) e apenas demonstrou sua insatisfação como torcedor do Flamengo. Mas, em nenhum momento, foi agressivo. Nada que saia da formalidade ou algo do tipo e acabou sendo agredido pelo Marcos Braz e seus seguranças. Não teve nenhuma ameaça nem agressão'', completou.

Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do Flamengo disse que Braz foi a ''vítima''.

"Marcos Braz foi envolvido em uma perseguição, algo premeditado. A organizada disse que iria perseguir atletas, diretoria. E a própria torcida falou e fez. Braz teve a filha ameaçada, tomou uma reação (brigar), conversem com ele, ele teve uma reação, mas é a vítima da história. Esse tipo de coisa, ameaça, perseguição é crime. As pessoas vão responder", disse o cartola.

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Vice-presidente geral e jurídico do Flamengo diz que Braz sofreu 'ação premeditada': 'Ele é a vítima'

Rodrigo Dunshee falou com os jornalistas após Marcos Braz deixar delegacia no Rio de Janeiro

Braz x torcedor do Flamengo: entenda a briga

Em vídeo vazado nas redes sociais do momento anterior à agressão, onde é possível escutar a cobrança de uma outra dupla de torcedores para Braz.

“Aí, Marcos Braz, chega aí, nós somos torcida Jovem, dar um papo em tu, bagulho não está maneiro, não. É cobrança, isso aqui é Flamengo. Maior bagunça, tu comprando Pandora, maior desenrolo para ir para jogo, ingresso caro. Como é que a gente vai para São Paulo agora? Nós somos torcedores, isso aqui é Flamengo. Está certo o que você está fazendo? Isso aqui é cobrança”, disse.

“Ele não vai fazer nada? Não vai tomar atitude? Os caras andando em campo. Sampaoli? Qual é, Marcos Braz, leva a sério o bagulho. Isso que você está fazendo é sacanagem com a nossa cara. 26 milhões que arrecadou para que? Vir aqui na Pandora? Nós somos povão, você está atrás da gente”, continuou.

“O que você está fazendo é sacanagem. A gente vai para São Paulo sem um puto, sem nenhum ingresso, a gente ama o Flamengo. Tem que mandar o Sampaoli meter o pé, Gabigol é outro. Isso aqui é só uma ideia para as coisas não piorar”, finalizou.

Na última segunda-feira (19), a organizada Jovem Fla publicou que iria cobrar atletas e dirigentes que estivesse bebendo ou na beira da praia nos próximos dias, o que não era o caso de Braz, que deu sua versão ao jornalista Venê Casagrande.

"Eu estava com três meninas (uma filha de Braz) e ele estava comprando um presente para a minha filha. E o cara começou a me agredir verbalmente. Um absurdo."

Ainda de acordo com Venê, o torcedor do Flamengo apresenta outra versão do sobre o ocorrido.

"Eu vi ele dentro da loja. Só gritei para ele sair do Flamengo. Quando virei de costas e fui andando. Quando eu vi, ele correu atrás de mim. Ele e o segurança dele me agrediram. E ele me mordeu também."

Braz voltou para dentro da loja e deixou o shopping horas depois. A saída do dirigente causou muita aglomeração e correria com populares no local. A Polícia o levou para prestar depoimento na 16ª DP.

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